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Segunda-feira, 01 de Outubro de 2012
As premissas e o andamento da logística reversa no Brasil, o universo da descontaminação e reciclagem de lâmpadas fluorescentes e as expectativas em relação ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos foram a pauta da palestra conduzida pelo presidente da Apliquim Brasil Recicle, Mário Guilherme Sebben, durante a 2ª Conferência de Gerenciamento de Resíduos e Efluentes, promovida pelo portal Página Sustentável nos dias 25 e 26 de setembro em São Paulo. A apresentação do líder da ABR foi uma verdadeira “aula”, cobrindo desde os aspectos técnicos da operação até a visão de mercado que mostra que ser ambientalmente correto, mais do que uma questão de bom senso, pode ser uma grande oportunidade de negócio.
Os gestores públicos, representantes de companhias privadas e representantes de instituições ambientais presentes no encontro receberam um panorama completo elaborado por Sebben, que é um dos integrantes do Grupo de Trabalho para a logística reversa de lâmpadas mercuriais junto ao Governo Federal. Dos obstáculos à implementação da lei, por um lado, às perspectivas de desenvolvimento econômico que ela poderá proporcionar, por outro, Sebben destacou que “a política nacional de resíduos sólidos brasileira poderá ser um exemplo mundial no intervalo de poucos anos”. Isso porque o desenho da legislação prevê a implementação de um ciclo completo, onde todos os produtos industriais consumidos pela população retornarão ao mercado através dos próprios fabricantes, ou de empresas especializadas no processo – o caso da Apliquim Brasil Recicle –, fazendo com que todos seus resíduos sejam reaproveitados, e todos os rejeitos sejam corretamente descartados em aterros.
Porém, há um longo caminho a seguir até esta meta se transformar em realidade. Sem a união de poder público, empresas e sociedade, os resultados não serão visíveis. “As prefeituras, com fiscalização e parcerias locais, serão uma base essencial para a implementação do projeto”, destacou Sebben, ao lembrar que apenas 5% a 6% das 250 milhões de lâmpadas fluorescentes anualmente consumidas no Brasil são tratadas após seu uso. Como todas elas contém mercúrio, um elemento que não se dissolve na natureza e que se acumula inclusive no corpo humano, o manejo incorreto destas lâmpadas projeta-se como um problema ambiental com grande potencial de escala: basta pensar que uma única lâmpada pode contaminar 15 mil litros de água potável.
A definição do caminho a ser trilhado para fazer do Brasil um exemplo no setor tem data marcada para seus próximos passos. A sociedade brasileira tem até o próximo dia 02 de novembro para enviar sugestões para a elaboração do acordo setorial do sistema de logística reversa de lâmpadas fluorescentes, vapor de sódio e mercúrio e de luz mista. “Tudo indica que teremos uma nova entidade, até o momento chamada de Lux Brasil, que vai representar todas as iniciativas e necessidades desta indústria, que reúne mais de 500 fabricantes e importadores pelo país, com o objetivo de transformar estes planos em realidade”, acrescentou o empresário.
Fonte:
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