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Quinta-feira, 12 de Setembro de 2013
O encontro entre governo municipal e empresas do setor busca decidir de onde virão os recursos para a implantação do Plano Municipal de Resíduos Sólidos, exigido pela lei
Hoje em Caxias do Sul (RS) lâmpadas, pilhas e baterias são destinadas ao lixo comum e acabam em aterros ou jogadas no meio ambiente. Isso gera contaminação do solo, água e em alguns casos pode oferecer sérios riscos a saúde da população. As lâmpadas fluorescentes contêm mercúrio, um metal tóxico que pode contaminar seriamente estes ambientes.
Este e outros problemas que envolvem o descarte de resíduos sólidos são temas de debates entre entidades setoriais e a Administração Municipal de Caxias do Sul desde o dia 3 de setembro. Os encontros, promovidos pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SEMMA) tem por objetivo decidir de onde virão os recursos para a finalização e implantação doPlano Municipal de Resíduos Sólidos, exigido pela lei 12.305 de 2010.
“Nossa expectativa é que a conclusão destes debates gere normas claras, exigindo o cumprimento da lei em Caxias do Sul. Ali (na lei 12.305/2010) está explícito que só o rejeito pode ir para aterro, ou seja, só aquilo que não possui alternativa existente ou economicamente viável para ser reciclado. E todos os componentes das lâmpadas podem e devem ser reciclados, principalmente o mercúrio”, explica Mario Sebben, engenheiro elétrico, conselheiro do Banco de Resíduos da FIERGS e membro integrante do GTT lâmpadas (grupo de trabalho encarregado de implementar os processos de logística reversa de lâmpada no Brasil), junto do Ministério do Meio Ambiente.
Também serão abordados assuntos sobre os segmentos de medicamentos, óleos lubrificantes; mineração e construção civil/demolição; agrossilvopastoris; pneus, resíduos industriais; componentes eletroeletrônicos e embalagens em geral. “A Secretaria e o grupo Gestor do Plano estão ouvindo cada um dos setores, suas reivindicações, seus gargalos, suas sugestões”, explica Adivandro Rech, Secretário Municipal do Meio Ambiente. “O plano vai definir como vamos implementar logística reversa, educação ambiental, redução do consumo e redução na geração de lixo na cidade”, explica Mariana Carissimi, diretora técnica da SEMMA.
Foto: Eduardo Muniz, divulgação
Texto: Caroline Pierosan
Leia também: Governo do Estado garante a descontaminação de mais de 17mil lâmpadas
Fonte:
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