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Segunda-feira, 28 de Outubro de 2013
Desde 2009 as lâmpadas descartadas pela usina foram encaminhadas para a Apliquim Brasil Recicle, única empresa brasileira que garante a recuperação do mercúrio contido no material
Na próxima quarta-feira (30/10), a Apliquim Brasil Recicle realizará a sétima coleta de lâmpadas fluorescentes provenientes da Usina Hidrelétrica de Itaipu. Desta vez, serão recolhidas 10 mil unidades. Nos últimos quatro anos, a usina encaminhou 80 mil lâmpadas para a descontaminação na ABR. “A logística reversa é um valor da nossa empresa. Todos os materiais recicláveis que a usina não utiliza mais são concentrados, separados e encaminhados para o descarte correto”, explica Gilmar Cândido Alves, gerente de logística da Itaipu.
Alves explica que a ABR tem vencido as últimas licitações para fazer a coleta das lâmpadas porque apresenta a certificação adequada para a manipulação e descarte do material. “Mesmo que uma empresa diga que recicla o material, a Itaipu é corresponsável pelo destino final das lâmpadas, por isso temos o cuidado de contratar uma empresa bem certificada. As certificações que a Apliquim Brasil Recicle apresenta nos dão segurança”, explica Alves.
A coleta começará às 9h da manhã e pode durar todo o dia, em virtude do volume de lâmpadas a ser coletado. O caminhão com as lâmpadas percorrerá mais de 700km até chegar à fábrica de descontaminação da Apliquim Brasil Recicle em Indaial, Santa Catarina. O Diretor Superintendente da empresa, Eduardo Sebben, alerta que as empresas devem ter cuidado no armazenamento do material: “Guardar corretamente as lâmpadas em suas embalagens originais ou em contêineres, tanto no local de armazenamento como no transporte, reforça a segurança e mostra a responsabilidade ambiental da empresa. Quando as lâmpadas quebram, existem riscos associados à volatilização do mercúrio”. Pensando nisso a ABR desenvolveu recentemente um manual de armazenamento de lâmpadas, onde o cliente pode obter informações de como fazer o processo adequadamente.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o mercúrio é uma das 10 substâncias químicas mais perigosas para o ser humano. Margaret Chan, diretora-geral da OMS, alerta que a contaminação por mercúrio pode causar danos neurológicos graves, principalmente aos jovens, além de prejudicar rins e sistema digestivo. A OMS pediu a eliminação progressiva, até 2020, de qualquer aparelho hospitalar que contenha mercúrio, devido ao grave perigo que o contato com o metal representa para a integridade física das pessoas. Além disso, o mercúrio existente nas lâmpadas fluorescentes descartado de forma irresponsável pode contaminar solo e água.
Texto: Caroline Pierosan, Dinâmica Comunicação.
Foto: Itaipu Divulgação
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Fonte:
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