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Quinta-feira, 24 de Abril de 2014
Sebben orientou sobre os procedimentos de segurança para quem trabalha em contato ou próximo ao metal pesado em Seminário de Segurança do Trabalho
O Brasil tem 194 milhões de habitantes e consome por ano 300 milhões de lâmpadas. Dessas, apenas 16 milhões são destinadas corretamente e somente metade delas é descontaminada pela Apliquim Brasil Recicle (única empresa nacional que comprova a recuperação do mercúrio). “Tão importante quanto o dinheiro que possamos ganhar com o negócio é resolvermos esse problema ambiental brasileiro”, afirmou Sebben.
O palestrante informou ainda sobre os processos de biomagnificação (enriquecimento da concentração de mercúrio ao longo da cadeia alimentar) e exibiu vídeos ilustrativos sobre a volatividade do mercúrio. “Não dá para brincar com esse metal pesado”, destacou. “O mercúrio não desaparece nunca da atmosfera. Uma única lâmpada quebrada pode contaminar até 15 mil litros de água. Por isso o mercúrio não pode ficar zanzando por ai! É muito provável que um dia ele caia na água que nós consumimos”, afirmou.
Sebben mencionou ainda a lei 12.305/10 que fala sobre o manuseio de resíduos sólidos no Brasil. O texto diz que nada que possa ser reciclado pode ir para aterro e define os conceitos de rejeito e de resíduo (tudo que pode ser conservado, tratado, reciclado). “É uma lei extremamente pertinente, já que a humanidade ultrapassou o limite de recuperação da Terra ainda na década de 90”, alertou. “Na Suécia, apenas 0,3% do lixo vai para aterros. No Brasil é o contrário, apenas 1% é reciclado! É um crime ambiental que cometemos todos os dias sob os olhos das autoridades”, defendeu Sebben.
A Apliquim Brasil Recicle participa como expositora da sexta edição da Feira Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente. Hoje, Mario Sebben parte para o Distrito Federal, onde participará do Seminário sobre Mercúrio – Cooperação Brasil X Suécia. O evento faz parte das iniciativas do Ministério de Meio Ambiente (MMA) em preparação para a ratificação e implementação da Convenção de Minamata sobre mercúrio, realizada em 2013 no Japão.
Texto: Caroline Pierosan
Fonte:
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