A edição de setembro da revista Lumière aborda a questão da logística reversa das lâmpadas fluorescentes no Brasil. A manchete de capa afirma que o acordo de viabilização deverá ser firmado entre poder público, importadores, fabricantes, distribuidores e comerciantes do setor.
A matéria completa sobre a Proposta setorial pode ser lida na página 48 da revista. “O modelo de pontos de coleta que a proposta setorial prevê é o mesmo implantado em países do continente europeu. Por exemplo, Portugal recolhe 20% das lâmpadas: a Espanha descontamina aproximadamente 25%, a Alemanha 30% e a Holanda, que é um país pequeno, 50%. Hoje em dia o Brasil destina corretamente entre 9% a 10% das lâmpadas. Assim sendo, com efetivação do acordo, a tendência é que o País passe a recolher cerca de 20%”, afirma Mario Sebben, coordenador do Comitê Temático para Eletroeletrônicos do Banco de Resíduos da Fundação Gaúcha dos Bancos Sociais (FIERGS) e integrante do GTT Lâmpadas, grupo de trabalho encarregado de implementar os processos de logística reversa de lâmpadas no Brasil junto do Ministério do Meio Ambiente, que contribui como fonte da matéria na página 52.
“A contaminação de uma pessoa por mercúrio é irreversível. O metal é volátil em temperatura ambiente, inodoro, insosso e não tem cor, ou seja a pessoa que é contaminada não percebe. O País recupera essa pequena quantidade de lâmpadas por falta de uma ação mais efetiva dos órgãos ambientais. É importante frisar que essa falha das entidades públicas advém do excesso de serviços, ausência de estrutura, ou até mesmo da falta de preparo técnico dos agentes ambientais”, defende Sebben, na página 53.
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http://www.portallumiere.com.br/revistaonline/abre_revista.php?arq=302&id_revista=302&altura=768&largura=1360

Texto: Caroline Pierosan