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Sexta-feira, 10 de Abril de 2015
O presidente da Apliquim Brasil Recicle Mario Sebben colaborou como uma das principais vozes da matéria “Logística Reversa”, publicada pela 73a edição da revista
A matéria especial publicada pela revista Lume Arquitetura sobre Logística Reversa de Lâmpadas contém entrevistas de Mário Sebben da ABR, Isac da Abilux e Georges da Abilumi. O material jornalístico explica o histórico da evolução da Logística Reversa no país até a assinatura do acordo setorial brasileiro para logística reversa de lâmpadas que contém mercúrio, realizado em 27 de novembro de 2014.
Georges Blum, presidente da Abilumi afirma que, como o Brasil não tem a cultura de reciclagem de lâmpadas, é preciso fixar uma meta possível de ser atingida, explicando que apenas 6% das lâmpadas com mercúrio são recicladas hoje no país e que aumentar essa porcentagem para 20% de maneira organizada, sistemática e continua seria um grande passo.
Entretanto Mario Sebben, presidente da Aliquim Brasil Recicle declara na matéria que considera esta meta muito tímida. “Este modelo de logística reversa é trazido da Europa mas a reciclagem de lâmpadas na Holanda é de 50%, na Alemanha de 30% e na Espanha de 25%”, declarou. Ele afirmou ainda crer que seria possível chegar os 50% de lâmpadas recicladas também no Brasil.
Sebben destacou o impacto que as diferentes legislações estaduais têm sobre o processo de coleta de lâmpadas. “Temos 27 estados e cada um com uma legislação diferente. Portanto, em tese, para levar uma lâmpada de Porto Alegre à capital paulista é preciso de licença do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Além disso, a política nacional de resíduos sólidos traz a exigência de que os municípios façam também sua própria política municipal. São Paulo é a primeira que está exigindo um documento específico para o tráfego com resíduo perigoso dentro de sua area geográfica. Assim quando a ABR precisar levar resíduos perigosos à capital paulista, será necessária uma autorização da CETESB para trafegar pelo estado e outra da prefeitura para circular pelo município”, constatou.
Mário comentou ainda sobre a dinâmica dos custos gerados pela obrigatoriedade da descontaminação. “O mercúrio tem uma toxidade extremamente elevada e com ele não podemos brincar, é preciso cuidar deste material com muito cuidado”, enfatiza Sebben, concluindo a matéria.
Texto: Caroline Pierosan
Fonte:
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