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Quarta-feira, 01 de Junho de 2016
O uso de lâmpadas fluorescentes, uma alternativa eficaz e econômica de geração de energia, tornou-se um grave problema ambiental no Brasil, já que milhões de unidades do produto são descartadas indevidamente no país, a cada ano, contaminando a natureza e oferecendo riscos à saúde da população. Para contribuir com as iniciativas que buscam minimizar o problema, a Apliquim Brasil Recicle irá coletar lâmpadas usadas nesta semana (dias 3, 4 e 5 de junho, das 12h às 19h), na Estação Recicla POA, no pátio do Shopping Total, em Porto Alegre.
“No Dia Mundial do Meio Ambiente, é importante lembrar que o país ainda não resolveu o problema das lâmpadas fluorescentes no pós-consumo”, destaca o biológo, mestre em engenharia ambiental e diretor da Apliquim Brasil Recicle, Eduardo Sebben. “Quando jogadas emlixos, terrenos baldios e aterros, as lâmpadas se quebram e liberam mercúrio, um metal pesado altamente tóxico e volátil, cujo efeito biocumulativo gera diversos efeitos nocivos ao meio ambiente”, explica.
O especialista afirma que são comercializadas no Brasil cerca de 290 milhões de lâmpadas fluorescentes. A Apliquim Brasil Recicle, única empresa nacional que realiza a reciclagem deste produto com descontaminação do mercúrio, processa apenas cerca de oito milhões de lâmpadas anualmente. “Isso significa que mais de 200 milhões de lâmpadas têm sido descartadas sem a devida descontaminação do mercúrio”, ressalta.
Sebben explica que uma única lâmpada pode contaminar até 15 mil litros de água, o equivalente a uma piscina. “O Brasil tem legislação que prevê o gerenciamento adequado de lâmpadas após o uso, que é a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Entretanto, ainda não foi implementada e falta fiscalização para coibir o descarte irresponsável. É preciso conscientizar a população e as organizações do país sobre esse problema”, afirma.
O processo de reciclagem da lâmpada varia de acordo com o modelo do produto. Basicamente, separam-se os componentes de alumínio (das pontas e encaixes elétricos), o vidro (tubo, cilíndrico ou outro formato) e o mercúrio, que é extraído em seu estado líquido. Todos os materiais são manuseados com cautela e através de tecnologia avançada, para que não haja a contaminação do ambiente.
Nos últimos cinco anos, a Apliquim Brasil Recicle evitou que cerca de 2,5 toneladas de mercúrio fossem despejadas no meio ambiente, em solo brasileiro, por meio da descontaminação de mais de 40 milhões de lâmpadas, provenientes de organizações públicas e privadas que são atendidas pela empresa. “Mas a maioria das lâmpadas e do mercúrio residual ainda tem um destino inadequado, incompatível com a legislação ambiental e a defesa da saúde pública”, salienta Sebben.
Interessados em fazer o descarte correto de lâmpadas e de outros resíduos podem se dirigir à Estação Recicla POA, onde a Apliquim Brasil Recicle irá receber e encaminhar para descontaminação e reciclagem, gratuitamente, até cinco lâmpadas por pessoa.
Texto: Basilio Sartor
Dinâmica Comunicação
Fonte:
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