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Quarta-feira, 26 de Abril de 2017
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) está desenvolvendo um projeto sobre a avaliação global de resíduos de mercúrio. O estudo deverá ser lançado na primeira Conferência das Partes (COP), onde serão acompanhados os avanços da Convenção de Minamata sobre Mercúrio, que ocorre em setembro, na Suíça. Os resultados preliminares foram apresentados pelo oficial do Programa do Centro Internacional de Tecnologia Ambiental da ONU (IETC/ONU), Shunichi Honda, em reunião no Ministério do Meio Ambiente (MMA), em Brasília.
O presidente da Apliquim Brasil Recicle (ABR), Mario Guilherme Sebben, participou do encontro levando informações sobre os processos adotados pela empresa, considerados o estado da arte no Brasil, na descontaminação do mercúrio oriundo da reciclagem de lâmpadas fluorescentes e outros resíduos mercuriais. Os dados fornecidos pela ABR ao MMA farão parte do relatório nacional e devem ser incorporadas, também, ao relatório global.
O estudo permite uma avaliação e o conhecimento da situação da gestão de resíduos de mercúrio no planeta. A proposta prevê evidenciar as boas práticas, a fim de que possam ser exemplo de conduta para outras organizações e países. As situações que precisam de atenção serão avaliadas para que possam participar da implantação da Convenção de Minamata.
Para o analista ambiental do Departamento de Qualidade Ambiental e Gestão de Resíduos do MMA, Luiz Mandalho, o tema deve ser discutido para a busca de soluções. “O debate sobre a gestão do mercúrio e seus resíduos é importante pois permite o compartilhamento de experiências e informações, assim como a identificação de obstáculos e oportunidades que serão enfrentados com a entrada em vigor da Convenção de Minamata sobre Mercúrio, tanto em nível nacional como global”, avalia Mandalho.
Convenção de Minamata sobre Mercúrio
O Ministério do Meio Ambiente realiza o projeto Desenvolvimento de Avaliação Inicial da Convenção de Minamata (MIA, sigla em inglês), que tem como objetivo gerar informações necessárias para incentivar a ratificação e a implementação da Convenção no Brasil. A partir dos resultados do Projeto MIA, serão gerados subsídios para o melhor entendimento da situação do país frente à gestão de mercúrio, bem como possibilitar identificar os desafios referentes à internalização da Convenção no país e criar estratégias para sua implementação. A COP que irá acontecer entre os dias 24 a 27 de setembro de 2017, em Genebra, na Suíça, irá debater, entre outros assuntos, a Convenção de Minamata.
Desastre de Minamata
A Convenção leva o nome da cidade japonesa onde ocorreu o chamado Desastre de Minamata, onde centenas de pessoas foram contaminadaspor mercúrio. Uma Indústria lançava dejetos contendo mercúrio na baía da Minamata desde 1930. Somente 20 anos depois, começaram a surgir os sintomas de contaminação: peixes, moluscos e aves morriam. Em 1956, mais de 700 pessoas morreram com dores severas devido ao envenenamento. Em 2001, uma pesquisa indicou que cerca de dois milhões de pessoas podem ter sido afetadas por comer peixe contaminado.
Reconhecimento da ABR
Embora tenha sido o primeiro encontro da Apliquim Brasil Recicle (ABR) com o Oficial do Programa do Centro Internacional de Tecnologia Ambiental (IETC), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Shunichi Honda, o nome da empresa não foi novidade. O especialista obteve referências sobre as práticas da ABR na descontaminação do mercúrio em uma reunião na Noruega. Para o presidente da Apliquim Brasil Recicle, o reconhecimento é fruto do trabalho sério e dedicado. “Nossa causa principal é o meio ambiente. Precisamos cuidar do nosso planeta para nossas futuras gerações. Este relato de que nossos processos estão corretos, e que ultrapassam fronteiras continentais é um grande estímulo para continuarmos trabalhando para cada vez mais aprimorar as práticas e ter o ambiente livre de contaminação”, comentou Sebben.
Na foto: Luiz Mandalho, analista ambiental do Departamento de Qualidade Ambiental e Gestão de Resíduos do Ministério do Meio Ambiente (DQAGR/MMA), Shunichi Honda, oficial do Programa do Centro Internacional de Tecnologia Ambiental (IETC/PNUMA), Letícia Carvalho gerente de Qualidade Ambiental (DQAGR/MMA); Mario Sebben, presidente da Apliquim Brasil Recicle (ABR), Diego Pereira, analista ambiental (DQAGR/MMA) e Camila Boechat, analista ambiental (DQAGR/MMA)
Tiago D Dias
Dinâmica Comunicação
Fonte:
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