A Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN) contratou os serviços da Apliquim Brasil Recicle para o descarte de 180 mil lâmpadas fluorescentes usadas. Parte desse volume é proveniente do Pólo Petroquímico do Sul, onde a CORSAN mantém a Superintendência de Tratamento de Efluentes Líquidos e Resíduos Sólidos (Sitel), responsável pela gestão adequada dos resíduos industriais gerados por empresas do pólo, como a Braskem e também da Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), em Canoas, duas gigantes do setor.

O engenheiro da CORSAN, Nestor Rozas Rodrigues, explica que a contratação da Apliquim Brasil Recicle obedeceu aos critérios do Sitel, que estabelece, no caso das lâmpadas, a descontaminação dos resíduos, com recuperação do mercúrio, e a reciclagem de todos os seus componentes.

“O objetivo é evitar que os subprodutos das lâmpadas sejam jogados em aterros sanitários. Faz parte da política do Sitel priorizar sempre a reciclagem e o reaproveitamento de todos os resíduos gerados pelas empresas do pólo”, destaca.

Conforme Rodrigues, o processamento das lâmpadas realizado pela Apliquim Brasil Recicle enquadra-se neste critério e está afinado com os princípios de qualidade do Sitel, que possui certificação ISO 14001 (gestão ambiental) e reconhecimentos nos Programas de Qualidade do PGQP (Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade) e do PNQS (Programa Nacional de Qualidade em Saneamento).

O processo de reciclagem das lâmpadas inclui a separação dos componentes de metal (terminais de alumínio, soquetes e estruturas metálicas), vidro, pó fosfórico (pó branco contido no interior da lâmpada) e, principalmente, mercúrio, que é extraído e recuperado em seu estado líquido elementar, permitindo assim sua reciclagem.

Todos os procedimentos ocorrem por meio de tecnologia avançada, sob circunstâncias especiais e em ambiente controlado, para que não haja a contaminação do ambiente e das pessoas que operam os equipamentos. Posteriormente, esses materiais podem ser reaproveitados, evitando a contaminação do meio ambiente e garantindo economia de recursos naturais, enquadrando os serviços aos conceitos atuais de sustentabilidade.  


Foto: Arquivo REFAP
 

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